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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E O VELHO MAIS DO MESMO ATACA NOVAMENTE.

   O Estado de São Paulo foi agraciado com mais quatro anos do velho governo tucano. Mais quatro anos do mesmo. No dia primeiro de janeiro de 2011 em seu discurso de posse, nosso novo (velho) estadista prometeu que seu governo será continuidade dos últimos dezesseis anos. Anos esses por demais inglórios e penosos para nossa humilde população, principalmente os pobres. E o rapaz ainda diz que quer uma oposição “amiguinha”. Há vá.

   Vamos à dissecação do discurso que o chuchu fez direto para o chuchuzal.

   Primeiro nos dá uma aula positivista de história ao “criar” o mito fundador de São Paulo, falando dos famosos padres Jesuítas os criadores deste lugar magnífico. Coloca-os em patamares altos, esquecendo-se obviamente dos índios e nem sequer cita os nordestinos na heróica construção de nosso Estado. Promete, posteriormente, “acolher e ouvir a todos”. Democrático, lindo, levanta o moral não é? Ta, mas tem é que dar voz. Em nenhum momento ele fala em dar voz, fala que a população pode dar sugestões. Não é a mesma coisa, nem de longe.

   Garante (e nesse momento meu estomago dói muito) dar “continuidade aos dezesseis anos” do governo do partido dele, na “forma e estilo de governar” (ai sim “tenho medo”).

   Fora que ele ainda fez propaganda do Santander no seu discurso quando diz “construção de São Paulo a serviço do Brasil, vamos fazer JUNTOS”. Lembrei na hora do comercial do banco espanhol e daquela musiquinha que já deu nos nervos. Manda um caloroso abraço para o colega de privatização Jose Serra. Tem que dar um consolo para o ex-candidato pulverizado (pelo povo, pelos amigos da elite e do partido).

   Nota-se que nosso novo (velho) governante desconhece a consciência da população ao alegar que são às “administrações municipais quem conhecem as maiores necessidades na população”. Para mim é a própria população quem sabe disso.

   Mas então, para quem aguardava um discurso chato e de dar sono, de repente se depara com a mais divina comédia (sem querer ofender Alighieri). Nosso querido governador começa a disparar disparates como se fosse uma submetralhadora. Pergunto-me até agora o que ele quis dizer com a expressão “não dar picadas na escuridão”? Alguém por favor pode me explicar, pois eu em minha vasta ignorância, não entendo o que é uma picada na escuridão? Imagina o que é isso? Diz descaradamente que quem mudou o país foi o FHC, o tremendão da sociologia brasileira (o público aplaude fervorosamente. Como ri ao ouvir isso). Anunciou uma convivência pacífica com a imprensa, mas acho que escreveram errada uma palavra, adicionaram um V na palavra conivência, tenho certeza disso. Vai adotar os mesmos princípios dos últimos governos do Estado, só não falou quais são, tenho para mim que entre eles estão, privatização, zero dialogo com os trabalhadores, buracos nas construções do metrô, rodovias e outrem. Vai ainda continuar as políticas voltas para o social, que marcaram os governos deles. Políticas sociais? Sério, quais? Fora que ficou o discurso todo citando seu “Deus” Mario Covas, como o mestre de todos os governadores de São Paulo.

   Daí para frente não tive mais estômago para ver o que viria depois. Não há muita coisa nova no horizonte. Fora que venho tendo pesadelos com aquele Secretário da Educação, ele não parece ser um senhorzinho bonitinho e cordial.

   Segue o discurso na integra, para quem achar que estou mentindo!




Por: Regis Munhoz.








3 comentários:

Ev Xavs® disse...

Olá Régis, excelente matéria, não fosse a divisão existente na oposição de SP, daria para expulsar o Chuchu e sua conhecida gangue, convenhamos, não há quem creia que os paulistas e paulistanos sejam tão apreciadores desse insoso vegetal, isso depois de serem triturados pelo moto-serra!
Nós, apesar de tudo estamos em uma situação privilegiada, mil vezes o "descobridor" Cabral, do que tucanos cagando na nossa cabeça, tratem de se unir e preparar para 2012, se as enchentes não afogarem vocês bem antes!
Melhor sorte!
Um abraço
Evaldo

Luiz Casé disse...

Pois é Régis talvez seja esse o momento de tentar se organizar, chamar reuniões com as comunidades de forma ludica e cultural e denunciar os desmandos desse governo tucano que pelo discurso vai continuar acontecendo e a oposição de São Paulo tem o DEVER de nos apoiar para que não tenhamos surpresas nos proximos pleitos eleitorais...

Anônimo disse...

Mais quatro de governo tucano. Tenha dó. Êta povo conservador esse de São Paulo. Não é à toa que daqui saem os ataques racistas contra negros e nordestinos. Contra homosexuais e pior, é de São Paulo a maioria dos filhinhos da classe média que incitaram o assassinato da presidenta Dilma no dia da sua posse através do twitter.