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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Primeira postagem - A POLÍCIA QUE SENTA A MADEIRA ATÉ NA VOVÓZINHA!



Por Regis M. Munhoz.



Olha aí a primeira postagem d’A Centípeda. E para começar com a vara no furico da onça, falemos um pouco da policia do senhor governador “você - sabe – quem”, que mais uma vez desceu o porrete no povo.


Desta vez foi no centro de São Paulo, quando centenas de manifestantes, estudantes, trabalhadores, moradores de ruas, jovens em geral, faziam um barulho na cidade em protesto ao aumento do preço do ônibus, que nosso “querido” prefeito fez o favor de reajustar em cerca de 17%, logo, quem pagava R$2,30, que já é um valor alto, agora vai pagar “só” R$2,70 pelo mesmo e ralo serviço.

Os manifestantes queriam fazer uma breve passeata saindo da frente do Teatro municipal e ir até o terminal Pq. Dom Pedro II para distribuir alguns panfletos para o povo. Cantando “dança Kassab, dança até o chão, aqui é o povo contra o aumento do busão”, a galera andou até os policiais aparecerem para acabar com a graça da brincadeira. Já na Avenida Rangel Pestana eles deram um pouco de gás pimenta para os manifestantes verem o que os esperava (bordoada! bordoada!). Já próximos do terminal o grupo se surpreendeu com a Força Truculen... ops!, Força Tática, com seus escudos, cassetetes, bombas, gás e armas de borracha, prontinha para a repressão (algo próximo na nossa historia). Não deu outra! “Porrada” neles (nós! Eu estava lá também). Não sobrou ar puro para contar historia. Corre – corre, o comercio baixou as portas, os camelôs fecharam suas barracas, e a população transeunte assustada correu junto, o caos estava estabelecido. Tudo que se via de longe era fumaça e policiais batendo, literalmente, em manifestantes. De longe se podia ouvir as explosões das bombas de efeito moral e os manifestantes “xingando” os policias de “fascistas”. Uma garota, menor, foi detida por ter chamado um PM de “fascista”, e outros dois manifestantes também foram detidos.





A polícia, tal “detentora da ordem pública”, atacou os manifestantes bem em frente ao Terminal de ônibus Parque Dom Pedro II, local em que passavam diversos populares que nada tinham a ver com a manifestação (apesar de o terem totalmente). Vários passantes sofreram com gás pimenta e bombas de efeito moral, inclusive algumas senhoras que caminhavam sentido ao Expresso Tiradentes. Os PMS tomaram medidas repressivas contra os reclamantes e não deram a mínima para quem passava por perto, explodiram bombas sem ligar para quem estava sofrendo com isso. E assim caminha essa cidade, com a polícia que senta a madeira até na vovozinha.

2 comentários:

Unknown disse...

Pena, que como sempre, a força policial se esqueça da própria população de irmãos, mulheres, filhos e amigos para amenizar o prejuizo destas "pequenas empresas" administradas por homens tão bons e preocupados com aquilo que chega ao nosso prato de comida.
Rebelar-se é justo! Repudio as práticas fascistas e conservadoras do governo!
Carola Zorzi

Andre disse...

Réééééééééééééégis